O movimento pelo “Fora
Cabral” cresce a cada dia. O governador do Rio de Janeiro amarga a
pior popularidade entre os governadores do país, com 12% de
aprovação, segundo pesquisas. Essas manifestações prosseguiram e
não só no Rio de Janeiro, mas, inclusive, em outros Estados. Em São
Paulo no último dia 26, um grupo de manifestantes realizou um ato em
apoio ao “Fora Cabral” na Av. Paulista.
O GOVERNADOR FANFARRÃO
O
governador é alvo de inúmeras denúncias de corrupção,
favorecimento a empresários, como foi o caso do empresário Fernando
Cavendish, dono da Delta, empresa que estava no centro das
investigações da CPI do bicheiro Cachoeira. Ficaram famosos os
vídeos e as fotos de Cabral jantando com o empresário em um luxuoso
restaurante em Paris.
Também
ficou claro que o governador não abre mão das mordomias. Chegou a
utilizar helicópteros para transportar a babá e seus cachorros,
junto com sua família, para sua mansão em Mangaratiba, em Angra dos
Reis. Questionado sobre as mordomias o governador soltou: “não
sou o primeiro a fazer isso no Brasil. Outros fazem também”.
Mas a maior pérola de todas foi quando Cabral culpou “organizações
internacionais” pelos crescentes protestos que vem enfrentando.
Algo típico de um governador pra lá de fanfarrão.
CABRAL DITADOR,
PEDE PRA SAIR!
A juventude e os trabalhadores do Estado do Rio de Janeiro têm uma
oportunidade de conquistar uma grande vitória e varrer o corrupto
Cabral do poder. Porém, é preciso dar um passo à frente e unificar
as mais diversas lutas travadas contra o governador. É preciso unir
as lutas dos estudantes, professores, servidores municipais e
estaduais, petroleiros e todo movimento social organizado para exigir
a saída de Cabral. É preciso impulsionar essa luta em todo Estado
do Rio de Janeiro, pois, também no interior os trabalhadores sofrem
com os desmandos do ditador Cabral. Só assim o movimento pode sair
vitorioso na luta pela desmilitarização da PM, estatização dos
transportes e instituição da tarifa zero. Agora é a hora: todos
nas ruas pelo “Fora Cabral”.
GAROTINHOS NUNCA
MAIS!
A cada manifestação fica mais evidente a queda do ditador Cabral.
No entanto, nem todos aqueles que se apresentam como alternativa ao
governador são uma saída para a juventude e os trabalhadores. Um
bom exemplo disso é a família Garotinho. O casal já governou por
duas vezes o Estado e durante os seus mandatos em nada mudou a vida
do povo fluminense. Pelo contrário, o que se viu foi o mesmo caos
que presenciamos hoje na saúde, na educação e na prestação dos
serviços públicos, além das constantes acusações de envolvimento
em escândalos de corrupção. Um dos setores que mais ataques sofreu
nos governos do casal foi a educação estadual, que amargou baixos
salários, péssimas condições de trabalho e além disso a
perseguição nas escolas por parte dos diretores nomeados. Os
Garotinhos não pagaram 13.º salário aos professores estaduais em
2003, mandaram prender dirigentes da greve, exoneraram diretores
eleitos pela comunidade, ou seja, como Cabral sempre atacaram os
trabalhadores.
Rosinha, hoje, é prefeita de Campos e a situação da educação em
nossa cidade é a mesma senão pior, pois ano após ano é comum a
notícia de fechamento de escolas. Todo esse descaso com a educação
se reflete na falta de creches, professores mal remunerados e a
manutenção do curral eleitoral dos Garotinhos através da ampliação
indiscriminada da terceirização.
Por isso só o “Fora Cabral” não é suficiente, é necessário
que o movimento também diga alto e em bom som: “Garotinhos nunca
mais”!
Veja alguns motivos para ir às ruas pelo
#FORACABRAL
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Veja alguns motivos para ir às ruas pelo
#GAROTINHOSNUNCAMAIS
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1. Repressão brutal aos jovens e trabalhadores que estão nas ruas lutando por uma país melhor. | 1. Rosinha enquanto governadora enfrentou forte greve da educação estadual, não pagou 13.º salário dos educadores e mandou prender um dos dirigentes do movimento grevista. |
2. Chacina no Complexo da Maré realizada pelo BOPE em junho, que vitimou mais de 10 pessoas. |
2. Mesmo a prefeitura sendo governada por uma
mulher a violência doméstica não diminuiu. Continuam as mortes
de mulheres na periferia campista, e além disso, elas sofrem com
o machismo e não tem nenhuma delegacia especifica para atender
estes caos.
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3. Privatização da saúde e educação públicas. As escolas e hospitais estão sendo tomados por ONG's, OS's e empresas privadas dos mais variados tipos e vem se transformando em um negócio rentável para os empresários. Enquanto isso um professor tem o salário-base miserável de R$1.081,00, ou seja, menor que dois salários-mínimos. |
3. A precarização do transporte público em
Campos é vista a olhos nus. Ônibus sucateados, lotados e os
trabalhadores e estudantes é que mais sofrem com esta situação.
Os tubarões do transporte enchem seus bolsos com dinheiro público
que é destinado em forma de subsídios para enganar a população
com a passagem a R$1,00. Enquanto isso, o HGG e HFM não tem
condições básicas para atendimento, escolas são fechadas e
quem lucra com isso são os planos de saúde privados e os donos
de escolas particulares.
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4. Privatização do Maracanã depois de ter realizado uma obra com várias irregularidades ao custo de mais de 1 bilhão. Eike Batista agradece. |
4.
Garotinho,
quando
governador e
mais tarde secretário de Segurança Pública na gestão de sua
mulher, Rosinha Garotinho, foi
acusado de acobertar
ações de um grupo de policiais que, encastelados na chefia da
Polícia Civil, barbarizou o Rio de Janeiro cometendo atos
ilícitos variados. Em
agosto de 2010 foi condenado pela Justiça Federal a dois anos e
meio de prisão por formação de quadrilha.
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5. Onde está o Amarildo? Sumido ao ser levado para a UPP da Rocinha o pedreiro Amarildo ganha R$300,00 por mês e vive em um barraco de um só cômodo com toda família. As UPP's oprimem, humilham e agridem os trabalhadores que moram nas áreas “pacificadas”. | 5. Onde estão os assassinos de Cícero e Regina? Dois importantes militantes do MST de Campos foram assassinados pelo latifúndio em 2013 e até agora ninguém foi punido. Os Garotinhos na verdade são coniventes com a manutenção do latifúndio em Campos. |